30/08/2010

FALSO MORALISMO

!cid_00bd01cb4877$a9fb2df0$020caac0@PieperUm pai de família, que morava num prédio de dois andares, arrendou a parte de baixo da casa para uma danceteria. Todos os fins de semana havia ali uma reunião dançante. Ele, de vez em quando descia até lá e se juntava ao grupo para também se divertir.

Certa noite, depois de se divertir um pouco, decidiu ir dormir. Mas não conseguia pegar no sono por causa do barulho lá em baixo. Ele então resolveu descer para por ordem na casa. Subiu numa cadeira e começou a falar, pedindo que se fizesse mais silêncio, pois queria dormir. Mas, em vez de silêncio, o que se ouviu foram assovios, vaias e muita gargalhada. Foi então que ele se deu conta do seu erro: havia se esquecido de colocar roupa, estava só de cueca.

Quem já não ouviu falar do moralista de cueca? Moralista de cueca é alguém que quer impor certas regras e costumes, sem que tenha moral para isso. É uma pessoa desacreditada, que diz uma coisa, mas faz algo bem diverso do que apregoa. É um falso moralismo, em que se impõe que os outros façam uma coisa, mas que eles próprios não fazem. É o tal: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

Esses falsos moralistas estão em toda parte. Estão, por exemplo, na igreja. Muitos líderes religiosos impõem grandes restrições aos seus fiéis, proibindo-lhes quase tudo. Mas eles praticam pecados grosseiros. Volta em meia a impressa divulga casos cabeludos envolvendo algum líder religioso, como pedofilia, adultério, roubo, lavagem de dinheiro, charlatanismo, que escandalizam a sociedade inteira.

Esses falsos moralistas estão também na política, onde muitos políticos querem ser os baluartes da verdade, mas não passam de mascarados, hipócritas e fingidos. Há políticos que passam a vida toda criticando os seus adversários por fazerem isso e aquilo. Até que chegam ao poder. Então fazem a mesma coisa que eles condenavam nos outros.

Esses falsos moralistas já existiam nos tempos de Cristo. Eram os escribas e fariseus. Eles se fingiam de santos, mas praticavam coisas piores do que os outros. Cristo os desmascarou, chamando-os de hipócritas, sepulcros caiados e cobras venenosas (Mateus 23.13-28).

E Jesus, além de desmascará-los, nos ensinou como reconhecer um falso moralista: “Pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus”, diz ele (Mateus 7.20,21).

É através da vida, da conduta, que conhecemos uma pessoa. Quando alguém diz uma coisa, mas vive fazendo uma coisa totalmente diferente do que prega, esse é um hipócrita, um falso moralista. Esse tal não merece o nosso respeito.

Cuidemos, pois, com os falsos moralistas, prestando atenção não tanto ao que dizem, mas sim, no que fazem – pois, conforme diz um ditado: “O exemplo vale mais do que muitas palavras”.

Sobretudo, cuidemos para não sermos nós mesmos incluídos entre os falsos moralistas, dizendo uma coisa e fazendo outra. Para isso sigamos o exemplo de Cristo, que não apenas mandou praticar o bem, mas andou fazendo o bem a todos,  especialmente ao dar a sua vida em favor da humanidade.

Pr. Lindolfo Pieper

18/08/2010

Reunião de Famílias de Agosto

Na sexta-feira 13, mês de agosto, reuniu-se a família Trindade.DSC09321

No devocional foi conversado sobre superstição, consequências e soluções.DSC09308

Nosso Deus não fica sem nos ajudar. Será que no dia 13, ou outro qualquer, Deus é mais fraco?

Há algo ou alguém mais poderoso do que Deus? Não.

Lancemos fora o medo. Vivamos em amor e confiança.

Para os filhos de Deus é imprescindível viver conforme o Salmo 37.5: "Ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie nele, e ele o ajudará."

O cardápio da noite foi massa com molho de frango.DSC09327

Estiveram presentes 28 pessoas:

Pr. Mauro, Raquel, Rebeca, Débora

Mariléia, Cristian, Mariele

Oscar, Maria Luiza

Arlei, Rosemeri, Carlos Daniel

Welton, Dorvalina, Vitória, Vicenzo

Rodolfo, Reginalda, Ricardo

Terezinha

Nelci, Sileze, Gabriel

Aldir, Nilsair

Mara

Erna, Itatiane

A próxima reunião já está marcada.

Será em setembro, na sexta-feira 10. No devocional o Pr. Mauro abordará o tema “Pais e Filhos”.

Cada família trará um prato com salgados e refrigerante, chá ou café.

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03/08/2010

Castelo Forte e Cinco Minutos com Jesus 2011


Encomende já o seu com o pastor.
É importante para a sua vida devocional.

É um bom presente para os amigos.


Promoção de lançamento - até o final de setembro:
Cinco Minutos com Jesus - R$ 16,00 à vista
Pagamentos a partir de outubro
terão o valor normal de R$ 18,50

Promoção de lançamento - até o final de setembro:
Castelo Forte - R$ 14,00 à vista.
Pagamentos a partir de outubro
terão o valor normal de R$ 17,50
Os devocionários estarão à disposição em outubro.

Síndrome de Alienação Parental

A Alienação Parental não é um problema apenas dos pais separados. É um problema de toda a sociedade, pois traz consequências desastrosas para as gerações futuras. Pai e Mãe, os filhos precisam de ambos!


1 – INFORMAÇÕES GERAIS


O que é a Síndrome de Alienação Parental?

A Síndrome de Alienação Parental (SAP), também conhecida pela sigla em inglês PAS, é o termo proposto por Richard Gardner (1985) para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor.

Os casos mais frequentes da Síndrome da Alienação Parental estão associados às situações onde a ruptura da vida conjugal gera, em um dos genitores, uma tendência vingativa muito grande. Quando este não consegue elaborar adequadamente “o luto” da separação, desencadeia um processo de destruição, vingança, desmoralização e descrédito do ex-cônjuge. Neste processo vingativo, o filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro.


Dados estatísticos

Há carência de estatísticas sobre o tema. O que se sabe, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é que, em 90% dos casos, as mães detêm a guarda dos filhos e, por isso, é delas o maior índice de afastar o filho do genitor que não tem a guarda. “Em países em que há maior equilíbrio na atribuição da guarda, há, igualmente, maior equilíbrio na incidência de homens e mulheres alienadores”, diz o Dr. Elizio Perez, juiz do trabalho no TRT da 2ª Região, São Paulo, responsável pelo anteprojeto.

Apesar dos números apontarem uma propensão maior das mães darem o pontapé inicial na alienação, o pai dá sua contribuição, nesse processo, quando manipula afetivamente a criança nos momentos das visitas, influenciando-a a pedir para ir morar com ele. Juntando pais e mães, estima-se que 80% dos filhos de pais divorciados já tenham sofrido algum tipo de alienação parental e que cerca de 20 milhões de crianças passam por esse tipo de violência.


Prevenção, proteção e punição

O Projeto de Lei nº 4053/08, de autoria do deputado Regis Oliveira (SP), aprovado em julho último, tanto na Câmara quanto no Senado Federal, regulamenta a chamada síndrome de alienação parental e pune com advertência, multa e até perda da guarda para os pais que difamam ou tentam afastar o filho do ex-parceiro.

O projeto detalha ainda as formas de alienação parental, que podem ser: dificultar o contato da criança com o ex-companheiro, desqualificar a conduta, omitir informações da vida do filho ou apresentar falsa denúncia contra o ex-parceiro.

A Lei cria um instrumento para inibir a alienação parental ou contribuir para atenuar seus efeitos. “Com o projeto, está criada uma ferramenta mais adequada para viabilizar a intervenção do Judiciário e também do Ministério Público e dos Conselhos Tutelares”, explica o Dr. Elizio. A lei dá retaguarda ao juiz, para que interrompa processos de alienação parental, o que, em estágio inicial, pode ser obtido por intermédio de medidas simples. “Estudos em Psicologia demonstram a eficácia de meras advertências judiciais ou apoio psicológico para interromper o processo de alienação, em seu início”, destaca.


2 - REFLETINDO SOBRE O ASSUNTO*


A voz da experiência

“A gente se escondia no quintal para ele não levar a gente.”

“Mamãe dizia assim: - Mariana, diz pra ele que você não quer ir.”

“Eu me lembro que só de pensar como seria estar com meu pai, passeando num “shopping” e tomando sorvete, me sentia traidor de minha mãe. Por isso, eu disse ao oficial de justiça que ele havia tentado fazer coisa feia comigo.”

“Aos vinte anos, encontrei nas coisas da minha mãe dezenas de cartas que ele me escrevera e descobri que muito do que eu sabia (e pensava) sobre meu pai era mentira. Mas como uma criança pode desconfiar da própria mãe?”

“Como eu gostaria de ter tido um pai; mas minha mãe matou meu pai dentro de mim. E sinto uma imensa culpa porque acho que colaborei com ela.”


Síndrome reconhecida

A síndrome da alienação parental tem sido reconhecida por juízes e psicólogos, e já mereceu um projeto de lei, em tramitação na Câmara Federal (Redação: agora já aprovado na Câmara e no Senado).

É comum um genitor se vingar do outro, matando-o no coração do filho. Para isso, vale-se de silêncios, de palavras depreciativas, de reações sem palavras quando o nome do outro é mencionado, etc.

Ouvi um homem dizer que esperara o pai para o seu primeiro jogo de futebol. Porém, ele não veio. Sua mãe lhe disse: “Não fique triste, Zé, você sabe que seu pai é muito ocupado. Quem sabe ele vem num próximo jogo? Mas ele gosta muito de você, pode acreditar”. Anos mais tarde, descobriu que sua mãe não havia comunicado seu pai nem sobre aquele jogo, nem sobre muitos outros eventos. Questionada, ela disse que havia se esquecido de dar os recados.


Morte em vida

Muitos pais (e mães) influenciam a percepção que a criança tem do outro genitor no sentido de produzir ódio, desprezo, repulsa ou indiferença; repetem conceitos depreciativos, avaliações caluniosas, relatos de fatos inexistentes e interpretações unilaterais de ocorrências e experiências vividas com aquele outro genitor. O resultado é a implantação de memórias falsas, que se afirmarão como verdadeiras. Em alguns casos, até como lembranças pessoais da criança. Estudiosos tentam avaliar os danos dessa “morte em vida” do pai ou da mãe e começam a descobrir que eles são imensos.

Neste ponto, penso se não temos agido dessa maneira no tocante à relação de nossos filhos (de sangue ou de alma) com seu Pai Celestial. Por meio de atitudes, comentários desairosos (muitas vezes, habilmente dirigidos ao pastor da igreja), desleixos, questionamentos, “orações” difamatórias, etc. O fato é que, se quisermos matar o Pai dessas crianças, saberemos como fazê-lo, mesmo que não haja “separação formal”. O mundo nos tem ensinado essa arte.

Meu medo é estar fazendo isso sem perceber. Quero estar atento, em temor. Que eu ame o “Pai de meus filhos” a ponto de jamais precisar ouvi-lo dizer: “Tens feito estas coisas, e eu me calei; pensavas que eu era teu igual; mas eu te arguirei e porei tudo à tua vista” (Salmo 50.21).


* Rubem Amorese é consultor legislativo no Senado Federal e presbítero na Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasília. Texto publicado na Revista Ultimato - Edição 321 - Novembro-Dezembro 2009.


3 - CONSELHOS DA PALAVRA DE DEUS


Quantas situações poderiam ser diferentes, se as ordens e os conselhos da Palavra de Deus, fossem mais lembrados e vividos na relação homem e mulher, marido e esposa, pais e filhos, filhos e pais... Com certeza, não teríamos, ou teríamos bem menos, pessoas sofrendo com os relacionamentos familiares.


Moisés e os mandamentos

“São esses os mandamentos e as leis que o SENHOR, nosso Deus, mandou que eu ensinasse a vocês... Temam o SENHOR, nosso Deus, vocês, os seus filhos e os seus netos, e cumpram sempre todos os mandamentos e leis que eu lhes estou dando e assim vocês viverão muitos anos. Povo de Israel, tenha o cuidado de cumprir a lei de Deus. Então, conforme disse o SENHOR, o Deus dos nossos antepassados, tudo correrá bem para vocês... Escute, povo de Israel! O SENHOR, e somente o SENHOR, é o nosso Deus. ...amem o SENHOR, nosso Deus, com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças. Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem. Amarrem essas leis nos braços e na testa, para não as esquecerem; e as escrevam nos batentes das portas das suas casas e nos seus portões” (Deuteronômio 6.1-9).


Josué e sua família

“Mas, se vocês não querem ser servos do SENHOR, decidam hoje a quem vão servir. Resolvam se vão servir os deuses que os seus antepassados adoravam na terra da Mesopotâmia ou os deuses dos amorreus, na terra de quem vocês estão morando agora. Porém, eu e a minha família serviremos a Deus, o SENHOR” (Josué 24.15).


Um lar abençoado

“Se o SENHOR Deus não edificar a casa, não adianta nada trabalhar para construí-la. Se o SENHOR não proteger a cidade, não adianta nada os guardas ficarem vigiando. Não adianta trabalhar demais para ganhar o pão, levantando cedo e deitando tarde, pois é Deus quem dá o sustento aos que ele ama, mesmo quando estão dormindo. Os filhos são um presente do SENHOR; eles são uma verdadeira bênção. Feliz aquele que teme a Deus, o SENHOR, e vive de acordo com a sua vontade!” (Salmos 127.1-3; 128.1).


Pais educadores

“Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele” (Provérbios 22.6).


Marido e esposa

“Sejam obedientes uns aos outros, pelo respeito que têm por Cristo. Esposa, obedeça ao seu marido, como você obedece ao Senhor... Marido, ame a sua esposa, assim como Cristo amou a Igreja e deu a sua vida por ela... O homem deve amar a sua esposa assim como ama o seu próprio corpo. O homem que ama a sua esposa ama a si mesmo... ...cada marido deve amar a sua esposa como ama a si mesmo, e cada esposa deve respeitar o seu marido” (Efésios 5.21-33).


Pais e filhos

“Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e à sua mãe, pois isso é certo. Como dizem as Escrituras: “Respeite o seu pai e a sua mãe.” E esse é o primeiro mandamento que tem uma promessa, a qual é: “Faça isso a fim de que tudo corra bem para você, e você viva muito tempo na terra.” Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos” (Efésios 6.1-4).


4 - MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A SAP


PAI LEGAL - www.pailegal.net
ALIENAÇÃO PARENTAL - alienacaoparental.blogspot.com
SOS PAPAI E MAMÃE - www.sos-papai.org
OBSERVATÓRIO DA INFÂNCIA - www.observatoriodainfancia.com.br

APASE - www.apase.org.br

NOTA DA REDAÇÃO
Este assunto foi colocado nesta edição do Mensageiro Luterano, no mês em homenagem aos pais, por entendermos que, neste período, ele se manifesta de forma mais contundente. No entanto, ele deve ser lembrado, debatido e combatido sempre. Por isso, fica o desafio para os leitores que queiram se manifestar sobre o assunto em edições futuras.

Nilo Wachholz - Editor da IELB