24/05/2013

Controle de qualidade

De cinco em cinco anos, a Escola Panamericana passa por um processo de acreditação para manter o seu status de escola internacional. Ela é avaliada por uma empresa especializada em normas técnicas do setor educacional que envia quatro funcionários por um período de quatro dias para que possam verificar de perto as evidências e práticas de uma escola de qualidade. Por fim, a escola ganha uma nota que varia de 1 a 4, sendo 4 a nota para uma escola exemplar.

Estes quatro dias já estão marcados para outubro de 2014. Mesmo assim, a escola já vem se preparando e até implantou um plano de ação para tentar alcançar a nota máxima. Muitos discutem sobre a subjetividade de um processo como esse. Afinal de contas, o controle de qualidade de uma instituição como uma escola é muito diferente e difícil se comparado com o controle de qualidade de um aparelho de celular ou de um litro de leite integral.

Como é o controle de qualidade de uma igreja? Existe um? O que daria nota máxima a uma igreja e o que a reprovaria? Será que a minha escolha de igreja se baseia no fato de ela ser “de qualidade” ou será que tem mais a ver com a proximidade da minha casa, tradição, músicas, nível social, pastor, amizades, outros?

A pura doutrina bíblica que podemos ler no Livro de Concórdia pode servir para nós como uma espécie de “Inmetro” quando confrontados com as perguntas acima. Não temos como dar uma nota de 1 a 4 para uma igreja, mas temos como saber se aquele grupo de pessoas reunido é ou não igreja com base no que diz o Artigo VII da Confissão de Augsburgo quando fala sobre os sinais da igreja: “Ensina-se também que sempre haverá e permanecerá uma única santa igreja cristã, que é a congregação de todos os crentes, entre os quais o evangelho é pregado puramente e os santos sacramentos são administrados de acordo com o evangelho.”

Com isto em mente, todos os cristãos do mundo tem a autoridade e devem controlar a qualidade de suas igrejas. Afinal de contas, o diabo está sempre aí tentando adicionar formol e ureia a esta receita! 

Otto Neitzel

08/05/2013

Quanto vale a minha mãe

         

           Se fossemos recompensar nossas mães por tudo o que elas fizeram, e por todo sacrifício que enfrentaram, quanto valeriam? Quanto valeria carregar alguém por 9 meses, 24 horas por dia? Quanto valeria dar o melhor de si na amamentação? E de acordar todas as noites no meio do sono para consolar e cuidar do filho que chora, sem ganhar horas extras? E as preocupações, rugas e estrias – em nome de nosso bem estar e vida? Sem contar a dívida que duplica com aquelas que foram abandonadas e carregam o estigma de “mães solteiras”, tendo que assumir o papel de pai e suprir com tantas outras necessidades?

            Diante disso, há muito que se possa fazer, mas nunca que pague ou recompense a tarefa materna. Afinal um dia fomos fracos, desprotegidos e dependemos totalmente delas; é verdade que ao longo da vida vamos nos tornando independentes, mas o amor de mãe sempre é o mesmo preenchendo vazios e carências. E quando a biológica se ausenta voluntariamente ou não, há sempre alguém que nos completa e assume este papel indispensável à vida, de zelo, consolo, ensino e disciplina.

            Quanto vale a referência materna passada e ensinada por gestos, com ações práticas? Acredito que tanto o preço como a dívida convergem para o amor. Uma mãe faz o que faz, não é por outro motivo senão amor; não amor próprio, mas justamente o oposto! Se há um preço que podemos recompensá-las, não há outro, senão o amor!

            Martinho Lutero afirmou que pais são máscaras de Deus, representantes primeiros dEle entre a criação, neste sentido as palavras bíblicas “Amem uns aos outros assim como eu vos amei!” (João 13.34) proferidas por Jesus, podem ser comparadas aos de pais e mães. Não um amor platônico, mas confirmado com atos e gestos – com privações e total entrega para o bem alheio.

            É triste ver que o referencial materno e paterno está cada vez mais comprometido e deturpado entre nós, e que os valores impostos ou vividos pelos pais e pelos filhos desagradam e desonram a Deus, e isso reverte em muitos sofrimentos! Afinal o amor está cada vez mais próprio, o egocentrismo desqualifica o quanto vale uma mãe.

          “Assim como eu vos amei” eis o caminho para melhor recompensar e honrar nossas mães não nesta semana ou mês, mas como filhos amáveis durante todos os dias de nossas vidas. O amor não tem preço! Mesmo o ouro ou prata diante dele perdem o valor e não são suficientes, à alguém que deu o sangue, para vivermos (1ª Pedro 1.18,19)!

Márlon Hüther Antunes é Teólogo e Pastor da Igreja Luterana em Maceió – AL

06/05/2013

Primeiro Encontro de Leigos Trindade - 2013

No dia 28 de abril foi realizado o primeiro encontro dos Leigos neste ano.

Foi muito bom estarmos reunidos como irmãos na fé, crescendo na amizade e nos divertindo de forma sadia entre pessoas queridas.

Contamos desde já com a presença de um maior número de leigos para o próximo encontro. Ainda temos que marcar a data e o local, mas todos estão convidados.

Obs.: o resultado foi: alguns peixes, carro atolado, e muitas risadas.