No mês de junho a nossa amada IELB completou 106 anos.
Saiba mais assistindo a este vídeo.
24/06/2010
IELB e Você
Mensagem do Presidente da IELB sobre os 106 anos
13/06/2010
Chamaste à seara e viemos servir-te...
Postado por: Magda Raquel
Campanha da Flor
09/06/2010
Planejamento Trindade 2014
Na terça-feira, 01 de junho, foi terminado o Planejamento Trindade 2014 nas cinco áreas de atuação da igreja: Adoração, Ensino; Comunhão; Serviço; Testemunho. Detalhes estão sendo mostrados ao final dos cultos, e um destaque maior será dado conforme os planos vão sendo executados.
Muita coisa boa vem pela frente e é Deus quem nos motiva com seu amor a tirar as ideias do papel e pô-las em prática, para o benefício dos próprios membros da Congregação Trindade e para o crescimento do Reino de Deus.
A fim de marcar estes momentos memoráveis de estudo, trabalho, conhecimento mútuo, integração e conversa sobre o trabalho da igreja, foi decidido fazer uma janta.
A mesma se deu na terça-feira, 08 de junho, contando com a presença de 12 adultos e 8 crianças.
Após o devocional feito pelo pastor, foi servida a janta preparada pelo Sr. Oscar Valadão.
E já tem gente pedindo mais. Na sexta-feira, dia 09 de julho, será a próxima.
Esta janta representou também o início do grupo de famílias, que consta no planejamento.
IELB 106 anos e a Reforma
Horst R. Kuchenbecker
Mensageiro Luterano – Junho 2010
O dia 25 de junho é uma data memorável. Neste dia, os luteranos celebram os 480 anos da assinatura da Confissão de Augsburgo e também os 430 anos da primeira publicação do Livro de Concórdia.
No dia 26 de maio de 1521, o Imperador assinou o Edito de Worms, declarando o monge Martinho Lutero proscrito, isto é, condenado à morte, e pedia que todos seus livros fossem queimados. Em maio de 1525, faleceu Frederico, o Sábio, que era o protetor de Lutero.
Os Turcos
O Imperador Carlos V estava resolvido a terminar com a heresia luterana. Julgou que era chegada a hora, e convocou a Dieta de Espira (1526), na qual deveria ser resolvido executar o Édito de Worms, exterminar os luteranos e restaurar plenamente a Igreja Católica na Alemanha. Os evangélicos protestaram e disseram que preferiam morrer a negar a verdade, daí o nome de protestantes. Devido a sua coragem, os luteranos conquistaram certa liberdade nesta Dieta, com a qual o imperador não concordou. Porém, por motivos de problemas políticos internos com Francisco I, o Imperador não pôde ser categórico.
Tão logo conseguiu livrar-se dos problemas internos do império, declarou nulas as resoluções da Dieta de Espira e convocou nova Dieta para o dia 15 de abril de 1529, para por um fim ao movimento protestante. Os príncipes protestantes levantaram sua voz ainda mais decididamente. O Imperador recuou e, fora do seu costume, convocou nova Dieta para março de 1530 em Augsburgo, pois, diante da ameaça dos turcos, era urgente sanar a divisão religiosa e unificar a Europa. No edital, o imperador adotou um tom cordial: “Nesta assembleia, deveriam ser esquecidos os aborrecimentos recíprocos, ouvidas as opiniões de cada parte dentro de um espírito de tolerância e bondade.”
A Dieta de Augsburgo
O príncipe-eleitor da Baviera, João, o Constante, solicitou aos teólogos da Reforma que elaborassem uma síntese clara das doutrinas fundamentais.
Melanchton, Espalatino, Justos Jonas, Bugenhagen e Agrícola puseram mãos à obra. Valeram-se dos artigos de Lutero de Torgau, Marbach e Schwabach. Temos nela também a corajosa participação dos príncipes luteranos, que arriscaram suas vidas e reinos ao subscreverem esta Confissão.
Os teólogos luteranos chegaram a Augsburgo em abril de 1530. O Eleitor João, o Constante, deixou Lutero, por ser um proscrito, em Coburg, com seu secretário Veit Dietrich. Enquanto os príncipes luteranos esperavam a vinda do Imperador, Melanchton terminou a redação da Confissão e a enviou a Lutero para que a examinasse. Lutero respondeu: “Li a apologia de Filipe. Não tenho nada a acrescentar ou modificar. Eu não consigo escrever de forma tão gentil. Queira o Senhor abençoar isto para que traga muitos frutos.”
No dia 15 de junho, o Imperador chegou a Augsburgo. Com grande pompa, fez sua entrada na cidade, acompanhado do seu irmão Fernando, o futuro rei da Germânia, com o nome de Ferdinand I, e de grandes personalidades do império. Quando o mensageiro apostólico proferiu a bênção, todos se ajoelharam, menos os príncipes da Saxônia e de Hesse, que permaneceram de pé. O Imperador se irritou, e convidou todos para a abertura da Dieta que seria celebrada com uma grande procissão de Corpus Christi. Na procissão, todos se ajoelharam diante da hóstia, menos o Eleitor João, o Margrave de Brandenburg e o Landgrave Filipe von Hesse que permaneceram de pé. O imperador ficou preocupado, e, para vingar-se, excluiu os pregadores protestantes dos demais momentos devocionais. Quando o imperador insistiu para que os protestantes viessem participar das missas, o Margrave de Brandenburg não pôde mais silenciar. Ele se levantou e disse: “Eu prefiro me ajoelhar diante de vossa majestade e ter minha cabeça decepada, do que negar meu Deus.”
Assustado, o Imperador retrucou em um alemão quebrado: Nit Kop ab, lieber Fürst! (Não cortar a cabeça, querido príncipe).
A tentativa de silenciar os pregadores protestantes falhou. O Imperador pediu, então, que lhe dessem uma cópia da Confissão “luterana” para que pudesse examiná-la e dar seu veredicto. Os protestantes insistiram para que a Confissão fosse lida. O Imperador se viu obrigado a consentir e pediu aos de Roma que também apresentassem sua Confissão de fé. Eles responderam: Nossa resposta é o Édito de Worms, que exigiu a proscrição da fé protestante.
Dois assuntos estavam na agenda da Dieta de Augsburgo: a ameaça dos turcos e a controvérsia religiosa entre católicos romanos e luteranos. A essa altura, os turcos já haviam conquistado Viena e avançavam. O exército germânico deveria rechaçá-los, o que seria impossível sem os príncipes alemães luteranos. Como induzir os príncipes protestantes a lutarem ao lado dos católicos? Os católicos teriam que desistir de sua intenção de erradicar a “heresia protestante”. Isso levou o Imperador a admitir que a Confissão fosse apresentada. E isto foi marcado para o dia 24 de junho, à tarde.
A leitura da Confissão de Augsburgo
Na parte da manhã, os príncipes luteranos se reuniram no palácio do Eleitor para examinar e subscrever a Confissão. O Eleitor da Saxônia foi o primeiro a se levantar para assinar. Melanchton interveio, afirmando que isso era assunto religioso e que deveria ser tratado somente por teólogos. Ele temia que a assinatura dos príncipes na Confissão pudesse enfurecer o Imperador e por em perigo a leitura. O Eleitor disse então palavras memoráveis:
“Deus proíbe que você me exclua. Eu estou resolvido a fazer o que é direito e não estou preocupado com minha coroa. Eu quero confessar o meu Senhor. Meu emblema e meu ofício deixarei para trás, mas meu Mestre na cruz me acompanhará ao céu.”
Melanchton, então consentiu na assinatura. Ambos, o Eleitor da Saxônia, apelidado de o Constante, e o Landgrave Fillipe von Hesse assinaram a Confissão, bem como os representantes de Nuremberg e Reutling.
No mesmo dia, às três horas da tarde, no paço episcopal, se reuniram os mais altos dignitários do Santo Império Romano-Germânico, sob a presidência do Imperador Carlos V. O Imperador pediu que a Confissão fosse entregue. Os príncipes luteranos se levantaram decididos e pediram que a Confissão fosse lida. O imperador consentiu. Devido a hora, a leitura foi adiada para a tarde do dia seguinte. No dia 25, o Imperador pediu que a Confissão fosse lida em latim. Os príncipes luteranos insistiram que fosse lida, em primeiro lugar, em língua alemã. O imperador não consentiu. Então o Eleitor da Saxônia disse: “Estamos em território germânico e peço que a leitura seja feita em língua alemã.”
O Imperador teve que consentir. Na sala, cabiam umas 200 pessoas sentadas. As janelas foram abertas para que o numeroso povo lá fora pudesse ouvir. O chanceler do príncipe-eleitor, o Dr. Christian Bayer, se colocou diante do Imperador e leu os 28 artigos da Confissão em voz alta e pausada. A leitura durou duas horas. O Imperador ficou impressionado, tomou para si a cópia na língua latina e entregou a cópia alemã para ser guardada nos arquivos reais. Após a leitura, o Duque católico William da Baviera perguntou ao Dr. Eck, que mais tarde escreveu a Confutação (resposta) à Confissão de Augsburgo:
“Tu podes refutar esta doutrina?” Eck replicou: “Com os pais da Igreja sim, com a Bíblia não.” O Margrave respondeu: “Então os luteranos estão dentro da Bíblia e nós fora dela!”
Lutero, ao ouvir que a Confissão foi lida, escreveu ao Eleitor:
“Por esta leitura da Confissão na presença de toda a Dieta, o Evangelho foi pregado mais do que por dez doutores. A Palavra de Deus não pode ser aprisionada. Eles a proibiram nos púlpitos e foram obrigados a ouvi-la neste lugar.”
A Apologia
Os católicos impediram que a Confissão dos luteranos fosse aceita. O Imperador pediu então aos católicos que a refutassem. Após oito semanas, eles apresentaram a Confutação (Confutatio). Como ela era muito extensa, o Imperador se irritou, amassou a mesma e disse: Apresentem-me algo mais conciso que não nos envergonhe tanto. A quinta tentativa foi aceita pelo Imperador e lida no dia 03 de agosto. Os luteranos não receberam cópia; eles anotaram as principais refutações. Após a leitura, os católicos afirmaram que a Confissão luterana fora refutada e o assunto encerrado. Os príncipes luteranos protestaram. À base das anotações, Melanchton escreveu uma defesa da Confissão, chamada Apologia, que foi entregue no dia 22 de setembro ao Imperador, mas ele não a aceitou. A Dieta se encerrou no dia 19 de novembro, com a declaração de que a Confissão Luterana fora refutada e o assunto encerrado. Nos últimos dias, os luteranos conseguiram uma cópia da Confutação. Melanchton elaborou então a defesa da Confissão de Augsburgo com mais cuidado, chamada Apologia, que foi publicada, em latim, em maio de 1531 e enviada ao Imperador.
O tratado de Nuremberg
Como as questões políticas diante da ameaça dos turcos não estavam resolvidas, Lutero deu novamente o primeiro passo. Ele propôs uma nova Dieta para Nuremberg, na qual foi assinada, no dia 23 de junho de 1532, a Paz de Nuremberg, que permitiu aos aderentes à Confissão de Augsburgo persistirem em sua Confissão de fé. Com isto, os príncipes germânicos se uniram ao exército do imperador para combater os turcos, o que fez os turcos recuarem. Assim, o cristianismo foi preservado na Europa. Vemos em tudo isto a graciosa mão de Deus dirigindo sua Igreja.
Nossa herança
“Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3.11).
Pela Confissão de Augsburgo e o Livro de Concórdia, Deus concedeu uma inestimável bênção à sua Igreja. Importa conservarmos esta herança pelo estudo e meditação, professando esta verdade corajosamente. Que Deus nos preserve fiéis na sua Palavra e ousados no testemunhar.
Fontes de consulta
- Hasse, Rodolfo F., Frei Martinho, Restaurador da Verdade Eterna. Casa Publicadora Concórdia S.A., Porto Alegre, RS. 2ª Edição.
- Just, Gustav, Deus despertou Lutero. Concórdia Editora, Porto Alegre, RS. 2ª Edição, 2003.
- Greiner, Albert, Lutero. Editora Sinodal, São Leopoldo, RS, 1969.
- Friedenthal, Ricahrd, Luther Sein Leben und seine Zeit. R.Piper & CO Verlag, München Zürich, 1982.
- Livro de Concórdia. Editora Sinodal, São Leopoldo e Editora Concórdia, Porto Alegre, RS. 1980.
Horst R. Kuchenbecker é pastor emérito da IELB, reside em São Leopoldo, RS.
Fonte: http://www.editoraconcordia.com.br/index.htm?endereco=noticias/64
07/06/2010
Batizado da Julie
01/06/2010
A Vitória já é Nossa

Em relação ao futebol é bom que não seja assim, pois o mesmo poderia perder a graça e deixar de ser tão atrativo e emocionante. Mas a idéia de um campeão definitivo não é absurda quando falamos no que Deus fez para benefício de todos os seres humanos.
Numa copa do mundo de futebol é uma seleção contra o mundo, representado pelas seleções classificadas. Em nossa vida diária também estamos em meio a uma luta contra o mundo, ou seja, contra as forças que se opõem a Deus e aos que a Ele pertencem. Nesta guerra espiritual, haveria consolo se lutássemos e fôssemos derrotados? Não, pois sofreríamos vergonha e desgraça eternas. Queremos é viver na certeza de que nada pode nos afastar da vitória. Queremos é ser vencedores.
Então são para nós as palavras de Rm 8.37: “Em todas essas situações temos a vitória completa por meio daquele que nos amou.” Deus nos ama tanto que nos ajuda no grande confronto com os adversários. O que se vê numa competição a nível mundial é que os atletas representam seu país, buscando também a própria realização. No nosso caso, Jesus não só nos representou, como também tomou o nosso lugar, lutou e venceu para nos dar o presente da salvação.
Quando torcemos por uma equipe, geralmente não ganhamos nem perdemos coisa alguma com isso. Vale como entretenimento. Se formos vencidos, podemos nos recuperar para a próxima. Afinal, não estamos derrotados em definitivo. Se a equipe é campeã, nós dizemos que somos também, mesmo não tendo feito algo para ajudar na conquista. Temos parte na vitória porque nosso coração pertence àquele clube, àquela seleção. Essa é a nossa recompensa como torcedor.
No que diz respeito ao nosso relacionamento com Deus, só temos a ganhar. Não se trata de recompensa, pois não fizemos coisa alguma para ajudar na vitória. É Ele “que nos dá a vitória por meio do nosso Senhor Jesus Cristo!” 1 Co 15.57. Jesus, com sua morte e ressurreição, venceu completamente o inimigo. Ele disse em Jo 16.33: “Eu venci o mundo.” E em Jo 19.30: “Tudo está completado.” É uma ação cujos efeitos perduram. Está acabado. Não há chance de revanche. Embora ainda não tenha chegado ao fim, a batalha já foi decidida.
Por pertencermos a Ele recebemos todos os benefícios conquistados com sua vitória, que é definitiva. Como filhos de Deus, pela fé, somos incluídos nesta vitória, da qual nada nem ninguém pode nos separar. Quem está com Ele recebe já agora os benefícios deste amor, de modo que já é um completo vencedor.
Podemos ganhar ou perder uma ou outra competição esportiva. Haverá a próxima.
Na luta contra os inimigos nossos e de Deus, a vitória já é nossa em Cristo Jesus. Não é sonho. É a realidade! Isso é muito bom!