Dias atrás um programa de televisão, que vai ao ar na rede Globo, chamou um matemático para falar sobre probabilidades e apostas para a Mega-Sena da Virada. Este matemático informou que, fazendo um jogo simples com 6 dezenas, a chance de ganhar o prêmio é de uma em CIQUENTA MILHÕES.
Esse matemático disse: “O melhor da Mega da Virada é a esperança que ela dá ao povo. Quando colocam aquele papelzinho no bolso, é como se metade dos problemas já estivesse resolvido. Tudo por causa da esperança. As pessoas relevam os problemas, as brigas e as dificuldades, pois na virada, com o grande prêmio, virá a grande virada da vida.”
É incrível o poder da esperança. É a esperança que move o ser humano. Ela tem o poder de acabar com dificuldades, problemas, brigas e doenças que a vida nos apresenta.
No entanto, muitas vezes colocamos a nossa esperança em coisas ou pessoas que as frustram. Primeiramente, falando de Mega, são pouquíssimos que a ganham; depois, temos que fazer uma análise se aqueles que ganharam solucionaram todos os seus problemas, ou, se o dinheiro acabou por trazer mais problemas.
Tem um problema que a Mega não resolveu na vida de nenhum ganhador: a Morte. E Deus emudece a qualquer um dizendo: “Nu viestes, nu voltarás.” Se a nossa esperança está só no dinheiro, a morte será desesperante para nós. Quem sabe esse seja o motivo de muitos tremerem de medo diante dela. Pois para eles, diante da morte, não há “esperança”.
Jesus disse: “ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” (Mt. 6.20,21) Se o teu tesouro, fé e esperança estão nas coisas aqui deste mundo, Jesus lhe alerta: aqui as traças e ferrugem corrói e os ladrões roubam. Por isso, Jesus nos deu uma esperança que é eterna: ajuntai tesouros no céu.
Será que existe uma Mega-Sena que dê o céu como prêmio? Sim, e o nome dela é: Mega-Cruz da Virada.
Enquanto a probabilidade da Mega-Sena é de 1 em 50 milhões, a probabilidade da Mega-Cruz é de muito mais de 50 milhões de pessoas ganharem o prêmio através de 1 única aposta. Você deve simplesmente apostar a tua vida em Jesus Cristo e Ele te dará o céu como prêmio. Essa aposta é certa e lhe dá a certeza que o prêmio eterno virá.
Se a esperança de mudar de vida aqui e agora, já move o ser humano a relevar e superar problemas, quanto mais, a esperança do céu, deveria nos mover a relevar e superar problemas. Até porque, eu sei que eu tenho o céu esperando por mim. “Sei também que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória do céu a ser revelada em nós.” Rm. 8.18 Isso sim é esperança.
Aposte certo. Aposte em Jesus Cristo, pois essa esperança é certa e nos motiva a viver num mundo ainda complicado.
Pastor Ismael Verdin




Para surpreender alguém é necessário fazer algo inesperado. As surpresas agradáveis deixam marcas profundas e inesquecíveis. Receber um presente sem ter merecido é algo que não se espera; quase impossível. Só não é impossível porque nós somos contemplados com um presente destes. Trata-se do perdão dos pecados. Deus, em Cristo Jesus, nos surpreende com o presente que não fizemos por merecer.
Ao abrir uma conta numa rede social da internet é indispensável o preenchimento do perfil. Perfil “é o conjunto dos traços do rosto de uma pessoa visto de lado. Ou, descrição em traços rápidos, retrato moral de uma pessoa.” No perfil nós revelamos quem somos, o que pensamos e até o que fazemos. As pessoas podem saber de nós tudo o que queremos que elas saibam.
Esta semana assisti ao filme 127 horas, baseado na história real de Aron Ralston, montanhista americano acostumado a aventuras, que em 2003 saiu sozinho, sem avisar ninguém e foi ao Parque Nacional dos Cânions, no Colorado. Depois de rodar quilômetros de carro, mais alguns de bicicleta, seguiu a pé filmando e registrando tudo. Seu drama começou quando explorava a abertura de uma garganta profunda e uma grande rocha escorregou e prendeu sua mão na estreita fenda. Experiente em escaladas, ele tentou de tudo para se soltar, mas não conseguiu. Depois de três dias, quando água e comida acabaram, agonizando entre vida e morte, decidiu com um canivete cego, cortar o braço que por 127 horas entre o acidente e socorro lhe manteve refém. "Eu fiz o que tinha que fazer", diria mais tarde.
Cem mil brasileiros morrem todo ano por acidente vascular cerebral, doença que é responsável por 40% das aposentadorias precoces. A própria Organização Mundial da Saúde alerta que em cada seis pessoas no mundo, uma sofrerá de AVC. Neste Domingo, o técnico Ricardo Gomes foi uma de suas vítimas durante partida de futebol. O nervosismo e a ansiedade para ganhar o jogo, e por tabela, a hipertensão, podem ter cooperado. Aliás, a ansiedade, o mal do século 21, tem sido uma das principais causas de derrame cerebral. Dias atrás o Globo Repórter tratou do crescente quadro da ansiedade em crianças e jovens, e revelou que o maior problema são os pais, que, além de negligentes e com dificuldades matrimoniais, são demasiadamente ansiosos. A reportagem lembrou que é difícil encontrar um adolescente que não se preocupe com a escola, com a família e com a aparência, o problema é quando a preocupação é exagerada.
As festas de São João pouco ou nada lembram do João Batista. No lugar da fogueira, das comidas típicas e do folclore popular, é preciso então ir ao deserto e ouvir o que este profeta tem a nos dizer. Se estivesse hoje aqui, não proibiria as nossas festas juninas, mas nos faria provar outro quentão. Dizem que, por ser de origem pagã, tal festejo deveria ser evitado por cristãos. Se fosse o caso, deveríamos evitar a nós mesmos, o próprio corpo e alma, já que todos são concebidos e nascem pagãos (Salmo 51.5). Aliás, ao ser criticado por viver no meio de gente de má fama, Jesus deu um recado pontual: “João Batista jejua e não bebe vinho, e todos dizem: está endemoninhado. O Filho do Homem (Jesus) come e bebe vinho, e todos dizem: Vejam! Este homem é comilão e beberrão” (Mateus 11.18). Hoje o Salvador diria: Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. 
